Abril pela Segurança do Paciente 2025: Qualidade em Toda a Jornada!

Pequenas falhas na assistência à saúde podem comprometer a segurança do paciente e até causar danos graves. Por isso, para evitar riscos e garantir um atendimento mais seguro em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu as Seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente, que servem como diretrizes essenciais para hospitais, clínicas e profissionais de saúde.

Neste artigo, vamos explorar o que são essas metas e como elas funcionam na prática para proteger os pacientes.

#01 Identificação Correta do Paciente

Antes de qualquer procedimento, é fundamental confirmar se o paciente certo está recebendo o tratamento correto. Para isso, os profissionais de saúde devem utilizar dois identificadores, como:

✅ Nome completo;

✅ Nome completo da mãe;

✅ Data de nascimento;

✅ Número do prontuário.

Essa simples checagem evita erros como administração de medicamentos em pacientes errados ou trocas de exames laboratoriais. 

#02 Comunicação Eficaz

Falhas na comunicação entre profissionais da saúde são uma das principais causas de erros médicos. Para reduzir esse risco, as equipes devem: 

🗣️ Repetir informações críticas para garantir que foram compreendidas corretamente;

📝 Registrar todas as orientações importantes no prontuário do paciente;

📞 Evitar ordens verbais sem confirmação, especialmente ao prescrever medicamentos.

Um exemplo prático é o “Leia de Volta”, técnica na qual um profissional repete a informação recebida para garantir que não houve erro de entendimento.

#03 Uso Seguro de Medicamentos

A administração de medicamentos deve ser feita com extremo cuidado para evitar equívocos como dosagens erradas ou interações prejudiciais. Para isso, as equipes de saúde devem:

💊 Conferir sempre nome, dose e via de administração do medicamento;

🔎 Destacar medicamentos de alta vigilância, como insulina e anticoagulantes;

📑 Seguir protocolos padronizados para evitar confusão entre nomes parecidos (exemplo: Clonazepam x Clonidina).

#04 Cirurgia Segura

Erros cirúrgicos, como operar o paciente errado ou o lado incorreto do corpo, podem ser evitados com protocolos específicos, como o “Check-list de Cirurgia Segura”. Esse processo inclui: 

✔️ Confirmação da identidade do paciente antes da cirurgia 

✔️ Marcação prévia do local da cirurgia 

✔️ Revisão de materiais e equipe antes de o procedimento começar 

Com essas medidas, a cirurgia se torna mais segura para todos os envolvidos. 

#05 Redução do Risco de Infecções

Infecções hospitalares podem ser fatais e, por isso, a prevenção é essencial. A melhor forma de reduzir esse risco é a higienização correta das mãos pelos profissionais de saúde antes e depois de cada atendimento. Além disso, outras práticas incluem: 

🧼 Higienização das mãos;

🧤 Uso de luvas e materiais esterilizados;

💉 Administração correta de antibióticos para evitar infecções pós-operatórias;

🏥 Controle rigoroso da limpeza e desinfecção dos ambientes hospitalares.

#06 Prevenção de Quedas e Lesões por Pressão

Pacientes hospitalizados, especialmente idosos e aqueles com mobilidade reduzida, estão mais propensos a quedas e úlceras por pressão (feridas causadas pelo tempo prolongado em uma mesma posição). Para evitar esses problemas, os hospitais adotam medidas como: 

🚶‍♂️ Uso de barras de apoio e camas ajustáveis;

🔄 Mudança frequente de posição dos pacientes acamados; 

🩹 Uso de colchões especiais para evitar lesões na pele.

A aplicação dessas seis metas no dia a dia dos hospitais e clínicas é essencial para garantir um atendimento mais seguro e eficiente. Cada detalhe faz a diferença na prevenção de erros e no bem-estar do paciente. O Hospital São Judas Tadeu adota todas essas medidas – afinal, o paciente não é apenas um paciente: ele é o amor de alguém.